OQ6

Têxteis à lupa

Formadoras

Teresa Ferreira(1), Ana Manhita(2) e Margarida Nunes(3)

Descrição

O ano de 1856 constituiu um marco na história da indústria tintureira. William Perkin, um jovem químico inglês, produziu em laboratório, a 23 de março desse ano, o primeiro corante sintético, a mauveína, que viria a revolucionar a indústria dos corantes naturais, única fonte de cor até então, e a própria indústria química. Desde tempos remotos, o homem usou bagas, plantas e insetos para tingir as fibras naturais, incolores, de origem vegetal, como o linho, o cânhamo ou o algodão, ou de origem animal, como a lã ou a seda. Nesta atividade pretende-se perceber a ação concomitante de mordentes e corantes na cor final do tingimento de lã de ovelha. As fibras tingidas serão depois avaliadas por microscopia ótica e colorimetria. A avaliação dos corantes, depois de extraídos das fibras, será feita por cromatografia líquida de alta eficiência com deteção por arranjo de fotodíodos e por espetrometria de massas.

Material necessário

Bata (aconselhável)

(1) Departamento de Química da Universidade de Évora e Laboratório HERCULES, Ciência ID: 1C1D-1651-01F5, tasf@uevora.pt.

(2) Laboratório HERCULES, ORCID: 0000-0002-6350-9408, anaccm@uevora.pt.

(3) Laboratório HERCULES, Ciência ID: 3410-75A0-C24E, margaridapn@hotmail.com.